TEMPO E TRILHA DE TATU
Tempo de tatuar em bairros
Vivendo mundos e mundos vagos
Desfrutando lembranças de papos baixos
Esquecendo o brinde, o cigarro e o álcool.
Vira formigueiro de gente
Sair, caminhar e passar
Cada hora uma hora diferente
E cada dia uma milha pra chegar.
Vaga que se sobra dança
Pensa alto que se berra é lembrança
Caça milho a cada trilha
Sobe em alto vira bicho e colorido
Sai do branco em preto maquiado
Ao tablado! Camarilha!
E das cores de um dia - e do olhar do poeta podem nascer cores num vulto nebuloso e escuro - rege cada ato a poesia, ainda que poucos queiram a ela se entregar. Nos entreguemos sempre.
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